A madeira a empregar em cofragem para a construção deverá ser de primeira escolha, bem seca e isenta de caruncho, fendas e nós viciosos, devendo possuir secções e ligações que permitam assegurar a indeformabilidade e estanquidade dos moldes durante as operações de betonagem. A madeira para cofragem a empregar em outras obras auxiliares, tais como escoramentos e andaimes, poderá não ser nova, mas terá qualidades e dimensões adequadas ao fim a que se destina.
As madeiras a utilizar em cofragens e cimbres devem ser aplainadas e tiradas de linha e possuir secções que garantam a indeformabilidade durante as operações de betonagem. De uma forma geral, terão uma espessura da ordem de 3cm e as juntas serão a meia madeira, para que as superfícies exteriores das peças resultem perfeitamente lisas e sem cavidades. Os calços ou cunhas a utilizar serão de madeira dura.
Caso sejam utilizados cavaletes de madeira, não deverá ser permitido o emprego de peças com um peso específico excessivamente baixo, não podendo ser inferior a três o número de anéis de crescimento da madeira.
As madeiras a utilizar em construções auxiliares tais como pontes de serviço, andaimes e escoramentos deverão ter as qualidades de resistência e as dimensões adequadas aos fins a que se destinam.
As madeiras para estruturas devem ser duras, com reconhecida resistência natural ao ataque de fungos e insectos.
Só deverá ser possível a utilização de madeiras às características de resistência e dureza natural desde que sejam tratadas com produtos preservadores adequados.