A envolvente e os elementos de compartimentação dos edifícios devem ser concebidos e executados de molde a serem estanques ao ar. Exceptuam-se do cumprimento desta regra, as juntas das partes móveis das janelas, portas e as aberturas para ventilação eventualmente existentes.
As infiltrações de ar através das juntas das janelas e portas exteriores devem ser limitadas a valores que não dêem origem, durante o Inverno, a correntes de ar incómodas para os ocupantes, nem perturbem o processo de ventilação e não conduzam a perdas de calor excessivas.
Os elementos da envolvente dos edifícios devem ser concebidos de modo a evitar a acumulação interna de humidade de condensação;
As condutas de evacuação de ar, fumos e produtos de combustão devem ser concebidas de molde a serem estanques aos gases.
A estanquidade ao ar das portas e janelas da envolvente deverá ser confrontada com outras exigências, nomeadamente as seguintes:
– Pureza do ar ambiente;
– Exigências termo-higrométricas;
– Isolamento sonoro aos ruídos exteriores.
Nota:
Além de afectarem o isolamento térmico, as frinchas de contorno das portas e as juntas entre caixilhos móveis introduzem quebras significativas do isolamento acústico das paredes onde esses elementos se integram. Assim, é recomendável, que, no caso de portas localizadas em paredes divisórias que devam assegurar um isolamento sonoro significativo, o seu fabrico e montagem sejam cuidados, de forma a limitar a transmissão do som por via da passagem do ar através daquelas frinchas.